segunda-feira, 25 de junho de 2012

UNIFEI é a única federal do sudeste que não adere à greve



A greve de professores completou um mês no dia 17 de junho. As paralisações já atingem 52 das 99 instituições federais no País. De acordo com o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) são 47 universidades federais e cinco institutos tecnológicos.

Na primeira reunião, o governo federal pediu através do secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, uma trégua de 20 dias para analisar as reivindicações da categoria, que pede uma reforma do plano de carreira.

Apesar da adesão de ¾ das instituições de ensino federais, a Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) se mantém firme na decisão de não aderir ao movimento. A assembléia de votação aconteceu no último dia 12 e resultou em 41 votos a favor da greve, 56 contra e nenhuma abstenção.  Com a decisão, a Unifei é a única da região Sudeste a não aderir às paralisações. A UFMG que mantinha a mesma posição aderiu ao movimento no dia 12 de junho.

O matemático recém formado pela UFLA, Filipe Mendonça, agora cursa mestrado na Unifei e diz que em sua opinião, greve nunca é bom, porém acredita que os trabalhadores devem sim, lutar por seus diretos: os professores estão sem reajuste há vários anos”, afirma ele. Outro ponto “injusto” segundo ele é o de que as gratificações recebidas por serem mestres e doutores não são incluídas na aposentadoria.

Apesar das dificuldades, Filipe quer lecionar “é devido ao estudo e pesquisa desde professores que o país se desenvolve”, comenta. 

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