terça-feira, 24 de novembro de 2009

Acúmulo de lixo no Calçadão de Paraisópolis incomoda moradores e lojistas


[Matéria publicada no Jornal Gazeta do Vale]

Lojistas do calçadão de Paraisópolis reclamam do acúmulo e exposição de lixo orgânico nas lixeiras municipais.

Existem no calçadão apenas duas lixeiras pequenas, que são usadas por moradores e lojistas. O motivo da reclamação é o fato de algumas pessoas depositarem lixo orgânico no local, ocasionando o aparecimento constante moscas e outros bichos, sem contar o mau cheiro, e a sujeira provocada pelos cães, que reviram as latas de lixo; Como conta Thaís Cordeiro que trabalha em uma papelaria ao lado das lixeiras: “de manhã, quando abro a papelaria, tem comida espalhada por todo o Calçadão”“ As pessoas jogam a comida no chão perto da lixeira, se ao menos jogassem dentro, os cachorros não alcançariam”.

Marinalda Apª Anchieta Ribeiro, gerente de uma livraria do Calçadão, observa que a situação é agravada com o aumento da temperatura: “no período da tarde com o calor as moscas aumentam, elas grudam no vidro da loja, chego a matar umas 60 moscas por vez”.

Marinalda chegou a entrar em contato a Superintendencia de limpeza da Prefeitura, no dia 13 de novembro, e relatou o problema. Os responsáveis se comprometeuram a tomar providencias a respeito, e afirmaram ainda que está previsto o recebimento de novas lixeiras, para melhor atender a demanda de lixo no centro da cidade

Os locais de instalação das novas lixeiras serão repensados, remanejando-as a um local apropriado evitando novamente o acúmulo de lixo no Calçadão.

Vitor Rodrigues Neto, diretor de Obras da Prefeitura, confirma a existência do projeto, e acrescenta que este, englobará toda a parte de limpeza pública e também de sinalização da cidade.

A instalação de novas lixeiras, bem como o remanejo das mesmas a um local apropriado, só estarão em vigor a partir do ano que vem. Enquanto isso os lojistas e moradores contaram apenas com continuidade do recolhimento do lixo, feita periodicamente por funcionários da limpeza, evitando o acúmulo, e visando a manutenção da limpeza.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Prefeito de Paraisópolis nega preconceito contra rock


Matéria Publicada pelo Jornal - [Gazeta do Vale]

Os estudantes, Amanda Lisboa Pereira e Alex Átila Vieira, procuraram o Prefeito Sérgio Vagner Bizarria, em seu gabinete no dia 21 de outubro, para solicitar condução ou ajuda de custo para que eles juntamente com sua banda, pudessem tocar em um festival que aconteceria no dia 01 de novembro em Itajubá, "Sobrevivência Punk".

Amanda afirma que ficou surpresa com a reação do prefeito: “eu esperava ouvir um simples não, mas não contava que seria destratada e humilhada”. A estudante conta que quando mencionou o festival de rock, Bizarria, se referiu ao mesmo, como não sendo cultura, e de acordo com ela ainda fez críticas sobre seus piercings e sua aparência. Ainda segundo Amanda Bizarria teria dito que Rock é bagunça, não é cultura.

Sendo assim Amanda e Alex saíram do Gabinete, e ela finalizou a conversa dizendo ao sair: “Paraisópolis vai ficar honrada em saber que tem um prefeito preconceituoso!”

Bizarria esclareceu o fato, segundo ele, Amanda o ofendeu primeiro: “ ela me disse que não entendo nada de cultura, isso porque eu só falei que a prefeitura tem outras prioridades no momento, e não poderia disponibilizar uma van”.

Afirma ainda que a estudante não sabia ao certo, onde seria o festival, nem soube explicar como seria o evento, disse apenas que rock é cultura, e que por isso foi pedir ajuda à prefeitura.

Bizarria entende que rock é muito mais um estilo musical, do que cultura propriamente, mas diz que em momento algum quis ofender ou desfazer dos gostos musicais ou estilo de vida da menina.

Ele conta que após ser ofendido, acabou mesmo perdendo um pouco da razão: “ eu devia ter simplesmente me desculpado por não poder atender ao seu pedido, e me despedir, mas acabei fazendo referencias ao que ela chama de cultura, e ao seu estilo de vida, no caso fazendo referencia aos piercings”. Mas afirma não ter preconceito algum com relação a nada, aceita a opção de cada um, mas infelizmente no momento, não mediu as conseqüências de suas colocações.

A estudante conta que mesmo sem ajuda do prefeito, conseguiu que sua banda se apresentasse no dia do festival.