quarta-feira, 20 de março de 2013

Cemig responde questionamento de moradores em Paraisópolis


No dia 26 de fevereiro uma sequência de apagões atingiu Paraisópolis e região. Durante cerca de três horas a energia piscou incessantemente com intervalos de 10 segundos mais ou menos.
O problema causou transtorno para muita gente como é o caso de Paulina Araya que até tentou se adequar à inconstância da energia e, ministrar aulas de inglês praticamente no escuro. Porém certa hora tornou-se impossível continuar e ela dispensou os alunos antes do horário. Paulina lembra que a colega ministrava aulas para crianças que ficaram amedrontadas no escuro. Além disso, as demais aulas foram canceladas, casando prejuízo para a escola e para os alunos.
Dione Fonseca é proprietária de um quiosque na Praça Cel. José Vieira e lembra os contratempos que teve na noite do dia 26: “salsichas, bacon, linguiça calabresa, lasanha e açaí, ficam no freezer e com quase quatro horas sem luz descongelou fácil”, explica ela. Além desse problema, Dione diz que terminou o expediente mais cedo, por volta das 18h: “ao escurecer e sem luz ficamos com medo de assaltos”, explica a comerciante.
 A reclamação dos munícipes é com relação às informações fornecidas pela central de atendimento ao consumidor. Em diversas ligações a resposta foi a mesma: “esta é a primeira ligação notificando o problema”.
Outro fator controverso, foi com relação a forma de interrupção  e o tempo que a cidade ficou sem energia. De acordo com a nota divulgada pela Companhia Energética de Minas Gerais, o desligamento ocorreu por volta das 20h19 e o restabelecimento da energia começou imediatamente após a ocorrência, de forma gradativa. Ainda segundo a companhia, às 21h40, a cidade já estava com a energia elétrica restabelecida.
Nossa reportagem repassou todas as informações ao departamento de comunicação da Cemig, que por sua vez, enviou aos departamentos competentes que explicaram o ocorrido.
Foi solicitado o encaminhamento de endereços ou número da instalação onde ocorreram os desligamentos citados anteriormente para que a empresa apurasse com mais detalhe a ocorrência que motivou o contato dos moradores com o jornal. Enviamos 15 endereços.
O mal entendido sobre os desligamentos, segundo a companhia, aconteceu, pois as informações divulgadas na imprensa foram relativas à ocorrência mais relevante registrada no município. Entretanto, além desta, a empresa registrou, no dia 26 de fevereiro, outros desligamentos causados por cabos partidos e danos em equipamentos provocados por galhos de árvores na rede e raios.
O horário de início e término da interrupção também considerou o período em que o maior número de consumidores (cerca de 6.500) ficou desligado.
O restabelecimento da energia foi feito de forma gradativa. Assim, às 20:40h, as equipes acionadas para atendimento ao município isolaram o trecho com suspeita de defeito, restabelecendo o fornecimento para 92% dos consumidores, permanecendo então, 500 consumidores desligados até que os serviços de recomposição dos danos causados à rede de energia pudessem ser concluídos com segurança.

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