sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Assina a petição e ajuda os portadores de lúpus e epilepsia

A Câmara analisa o Projeto de Lei 7797/10, do Senado, que inclui o lúpus e a epilepsia entre as doenças cujos portadores são dispensados de cumprir prazo de carência para usufruir dos benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. O projeto altera a Lei 8.213/91, que trata dos Planos de Benefícios da Previdência Social.
Essa é a descrição de uma petição que circula na internet criada por John K Oliveira por meio da página ‘Avaaz.org’. A ideia era colher pelo menos 10 mil assinaturas a serem entregues para a Previdência Social. Até o fechamento dessa edição, mais de 885 mil pessoas haviam assinado o pedido.
A professora Joana D’Arc de Paraisópolis pede o apoio de todas as pessoas para que a petição traga bons resultados. Ela conheceu de perto os efeitos e a convivência com a doença: “perdi minha mãe e meu irmão com essa doença. O caso do meu irmão foi tão sério, que um dia estava jogando bola e no outro perdeu os movimentos das pernas, ficando por 10 anos na cadeira de rodas”, lembra.
O lúpus é uma doença rara, mais frequente nas mulheres do que nos homens, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico, exatamente aquele que deveria defender o organismo das agressões externas causadas por vírus, bactérias ou outros agentes. Nesse caso, a defesa imunológica se vira contra os tecidos do próprio organismo, como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Entre os sintomas da moléstia estão fadiga, erupções, sensibilidade aos raios solares e alterações no sistema nervoso.
Já a epilepsia, é uma síndrome, ou seja, um conjunto de sinais e sintomas que caracterizam determinada condição e indicam que, por algum motivo, um agrupamento de células cerebrais se comporta de maneira hiperexcitável. Isso pode gerar manifestações clínicas, ou seja, crises epiléticas parciais (se os sinais elétricos estão desorganizados em apenas um dos hemisférios cerebrais), ou totais (se essa desorganização ocorrer nos dois hemisférios). Na grande maioria dos casos, as crises desaparecem espontaneamente, mas a tendência é que se repitam de tempos em tempos.


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