quinta-feira, 26 de agosto de 2010

“Não estou doente, indo para os EUA nem mesmo de saco cheio com a prefeitura”


O prefeito de Paraisópolis, Sérgio Wagner Bizarria (PR), desmente boatos de que renunciaria ao cargo e teria uma lista de funcionários a serem dispensados.
Os comentários de que Bizarria estaria insatisfeito no cargo já não são de hoje, mas nos últimos dias, ao menos três versões do fato foram apontadas.

Para tanto Sérgio Bizarria esclarece: “primeiro minha saúde está perfeita graças a Deus, a não ser por uma renite que me perturba. Não tenho interesse em me acovardar e sair do cargo ou passar para quem quer que seja, somente farei isso em caso até mesmo de uma doença grave ou morte, caso contrário vou cumprir meu mandado até 31 de dezembro de 2012”.

Quanto as demissões dos funcionários que ocupavam cargos de confiança na prefeitura, Bizarria explica que tudo não passou de contensão de gastos e que as demissões nada tem haver com perseguição ou por desacreditar no trabalho deles.
Com relação a novos cortes, o prefeito não descarta essa possibilidade. Ele explica que a partir do meio do ano a arrecadação do município começa a cair. No ano passado a receita fechou 2,5 milhões inferior ao ano de 2008, e a previsão é de que esse ano seja ainda menor. Em 2008 a prefeitura arrecadou 22,75 milhões e em 2009 20,2 milhões. Sendo assim segundo ele não há alternativa para adequar o orçamento da prefeitura à real situação financeira a não ser cortando gastos: “Que nós vamos fazer alguns ajustes vai ser feito, mas quem eu não sei”.

Bizarria credita o surgimento dos boatos a uma possível força de expressão ou talvez por possuir uma vida financeira e comercial independente do gabinete: “Sou político, mas não vivo da política, eu tenho ocupação na vida”.

Para completar, certo de sua postura de não abandonar o cargo, Sérgio ironiza uma das versões apontadas: “essa última história de que eu vou embora para o EUA, então eu vou ter que ir de carro porque eu nunca andei de avião, e acho que eu tenho medo.”
E ainda completa dizendo que não poderia encarar a sociedade caso renunciasse.

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