quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Após tragédia em Santa Maria, fiscalização fica mais rigorosa na região


O número de vítimas fatais no incêndio em Santa Maria no Rio Grande do Sul impressiona. A falta de preparo de grande parte das casas noturnas também. O risco iminente que antes passava despercebido agora está no centro das atenções e as autoridades buscam impedir o funcionamento de estabelecimentos que não cumprem as normas exigidas.
Em Pouso Alegre, a Prefeitura criou uma comissão para avaliar as condições das 18 casas noturnas em atividade no município. O grupo trabalha em conjunto com o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar. O objetivo é executar e cumprir as exigências determinadas por lei para o funcionamento desses locais.

E as interdições já começaram. No dia 30 de janeiro, quatro estabelecimentos foram fechados temporariamente até a regularização. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o principal problema encontrado em Pouso Alegre e região é a falta de auto de vistoria e projeto contra incêndio. Na quinta-feira, mais duas casas noturnas encerraram temporariamente as atividade até se adequar aos padrões de segurança exigidos.
O trabalho de fiscalização foi dividido em três etapas, até o dia sete de fevereiro a operação se concentra nas casas noturnas. A segunda etapa será a vistoria de bares e restaurantes. E a última etapa da força-tarefa irá verificar as casas de eventos e outros pontos de aglomeração de pessoas na cidade.

A força-tarefa foi montada após 237 pessoas morrem por causa do incêndio na boate Kiss. Uma série de negligências e o descumprimento da lei são apontados como as causas da tragédia. 

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