O período de maior ocorrência de chuvas compreende o período
que vai de outubro à março e é nesse período que o mosquito da dengue (Aedes aegypti), se proliferam com mais facilidade. O cenário ideal é em recipientes onde se acumula água limpa
e parada.
No início do ano, Minas Gerais viveu a última epidemia. Foram
milhares de casos registrados e dezenas de mortes causadas pela doença. Os
números de óbitos superaram 2011 e 2012.
Em Paraisópolis, município onde o índice de focos é
extremamente baixo, algumas situações começaram a preocupar o Setor de
Vigilância Ambiental em Saúde. Centenas de terrenos abandonados pelos
proprietários dificultam o trabalho de fiscalização e tornam iminente o risco
das larvas virarem mosquitos transmissores da dengue.
O último foco encontrado na cidade foi em julho deste ano, em
uma armadilha localizada na Rua Pouso Alegre. O inseto foi localizado em uma
armadilha e em seguida foi realizado o tratamento no raio de trezentos metros do
local.
Diversas ações são realizadas pela Vigilância Ambiental em
Saúde com intuído de evitar o aparecimento do mosquito na região. É feita uma
pesquisa por amostragem em 10% dos imóveis do município três vezes ao ano,
denominado levantamento de índice. Semanalmente é feita também uma pesquisa nas
armadilhas espalhadas pela cidade. E em todos os pontos estratégicos
quinzenalmente.
Carlos Alberto Venésio Gomes, do Setor de Vigilância
Ambiental em Saúde, pede a colaboração da população para manter Paraisópolis
longe da doença, eliminando os possíveis criadouros do mosquito e locais que
acumulem água parada: “que cada um de nós faça sua parte, para que se mosquito
chegar, não encontre onde depositar seus ovos”, explica.
As principais dicas são: Não jogar e acumulando lixo a céu
aberto ou em terrenos baldios; pratos de plantas e bebedouros de animais
domésticos sempre lavados com bucha ou escovados semanalmente; não levar vasos
de flores para o cemitério que acumulem água; verificar se as calhas e lajes
não estão acumulando água por muito tempo.
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