O número de vítimas fatais no incêndio em
Santa Maria no Rio Grande do Sul impressiona. A falta de preparo de grande
parte das casas noturnas também. O risco iminente que antes passava
despercebido agora está no centro das atenções e as autoridades buscam impedir
o funcionamento de estabelecimentos que não cumprem as normas exigidas.
Em Pouso Alegre, a
Prefeitura criou uma comissão para avaliar as condições das 18 casas noturnas
em atividade no município. O grupo trabalha em conjunto com o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar. O objetivo é executar e cumprir as exigências
determinadas por lei para o funcionamento desses locais.
E as
interdições já começaram. No dia 30 de janeiro, quatro estabelecimentos foram
fechados temporariamente até a regularização. De acordo com o Corpo de
Bombeiros, o principal problema encontrado em Pouso Alegre e região é a falta
de auto de vistoria e projeto contra incêndio. Na quinta-feira, mais duas casas
noturnas encerraram temporariamente as atividade até se adequar aos padrões de
segurança exigidos.
O trabalho de
fiscalização foi dividido em três etapas, até o dia sete de fevereiro a
operação se concentra nas casas noturnas. A segunda etapa será a vistoria de
bares e restaurantes. E a última etapa da força-tarefa irá verificar as casas
de eventos e outros pontos de aglomeração de pessoas na cidade.
A força-tarefa
foi montada após 237 pessoas morrem por causa do incêndio na boate Kiss. Uma
série de negligências e o descumprimento da lei são apontados como as causas da
tragédia.
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