Nem mesmo a cidade conhecida
pelos morros escapou das enchentes. O fenômeno conhecido como tromba d’água
caiu sobre Brasópolis no dia seis de fevereiro e rapidamente causou estragos em
vários pontos da cidade. De acordo com a Defesa Civil, 23 casas foram
interditadas ou parcialmente interditadas e mais de 30 casas ainda correm
riscos. As famílias estão sendo levadas para o ginásio poliesportivo da cidade e
casas de parentes.
O
município vizinho de Paraisópolis se mobilizou para ajudar as vitimas da
enchente. Foram montados pontos de coleta de doação. Mantimentos, roupas e
outros itens foram encaminhados rapidamente à Brasópolis.
Em
menos de uma hora, choveu cerca de 90 milímetros levando o município à estado
de emergência. Em duas horas, choveu o equivalente a mais de um mês, 192 mm. Os
moradores enfrentaram desmoronamentos, enchentes, quedas de muros de duas escolas, árvores, seis
pontes foram levadas pela correnteza, o calçamento de pelo menos sete ruas
foi arrancado pela enxurrada, parte da pista de atletismo e do gramado do um
campo de futebol também foram destruídos. Dois prédios foram interditados pela
Defesa Civil: a agência do Banco do Brasil que ficou completamente alagada e um
buraco foi aberto dentro do prédio. No posto dos Correios, uma cratera de três
metros de diâmetro por quatro de profundidade também se abriu. Além dessas,
outro buraco foi aberto no trevo de acesso à cidade. Vários pontos do município ficaram
sem energia elétrica e sem abastecimento de água por cerca de 5 horas
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