Uma pancada de chuva que durou apenas alguns minutos, amenizou o tempo
seco em algumas cidades no sul de Minas na última semana. A população sofre com
os efeitos da baixa umidade do ar devido a escassez de chuva. Mas a alegria
durou pouco e os mineiros voltaram a sentir os efeitos provocados pelo clima dessa
época do ano, principalmente com problemas respiratórios, infecções das vias aéreas e viroses. A umidade relativa do
ar tem ficado abaixo de 50% em várias regiões do estado. A Organização
Mundial da Saúde (OMS) considera como ideal a umidade do ar acima de 60%.
Quando a UR aproxima-se dos 30% é considerado estado de ateção. Quando a
umidade atinge níveis entre 20% e 15%, é decretado o estado de alerta. Abaixo
disso, é considerado estado de emergência.
Outro problema recorrente são as queimadas. Somente esse ano, foi registrado mais de 80 focos
de incêndio na região. Esse período do ano, de estiagem o número de queimadas aumenta
significativamente, principalmente entre julho e setembro.
Segundo o INPE, (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o número de queimadas
cresceu 53,3% nos últimos cinco anos e saltou de 26,2 mil para 40,4 mil. Os números
geram alerta entre a população e o corpo de bombeiros, porém o índice de
chuvas, em 2012, ainda ficou acima dos últimos seis anos.
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