Foram
mais de dois meses de muito treino e dedicação até que um novo recorde foi
estabelecido. A corda do highline foi montada há 250 metros de
altitude e 60 metros de distância entre as extremidades. O palco, mais uma vez,
a Pedra do Baú, em São Bento do Sapucaí – SP. De um lado até o outro, são 12
minutos. Acima, o céu, abaixo um precipício formado por íngremes terrenos
verdes e rochosos.
O
esporte radical já não é considerado tão novo, porém existem poucos praticantes
pelo mundo. Diferente do slackline bastante difundido nos últimos anos, o high, que parte do
mesmo princípio, é montado muitos metros acima da superfície, o que aumenta os
riscos e a dificuldade.
Impossível conter o frio na barriga estando em solo firme e
observando mesmo de longe. Uma bela mistura que envolve a
arte circense de se equilibrar na corda bamba e da paciência e precisão da
escalada.
Carlos Eduardo Lima, um jovem de
22 anos, supera seus limites a cada nova subida. Em uma fita com 2,5 cm de
largura ele pratica o esporte há pelo menos três anos. O treinamento geralmente
na Pedra do Baú que localizada há 2100 metros de altitude. O esportista lembra
os riscos e reforça a importância de conferir o equipamento: “não
tenho medo, simplesmente subo e caminho na linha, jogo o jogo e sei que estou
seguro”, afirma.
Com relação à
ascensão do esporte no Brasil, Carlos Eduardo acredita em um futuro promissor:
“principalmente no Baú, tenho certeza que será um dos principais lugares da
prática do esporte, pois lá agrega os maiores e mais aéreos highlines
presenteados pela natureza”, explica.
O
recorde estabelecido pertence à Carlos Eduardo e Kleisson
Guilherme aluno em
período de instrução. Outra linha mais longa, porém mais baixa foi montada por
outros praticantes no Rio de Janeiro, mas, não há registros.
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