No dia
20 de janeiro, por volta das 13h, uma máquina da secretaria municipal de obras,
adentrou em três terrenos particulares localizados à Rua Lavapés ao lado de um
córrego. De acordo com o motorista a ordem era efetuar a limpeza do local para
benefício dos moradores. Porém, de acordo com o sobrinho de uma das moradoras
afetadas, Rafael Andrade, nenhuma notificação foi feita: “simplesmente chegaram invadiram, derrubando cercas e plantações”,
explica.
Rafael
lembra que a tia, Eliza Maria de Andrade argumentou com o funcionário sobre o
trabalho, e foi informada de que seria feita a limpeza do local para abertura
de uma rua: “comecei a tirar fotos, nisso o motorista que estava trabalhando me
disse que não tinha culpa. Coloquei no facebook e em meia hora, apareceu outro
funcionário da Prefeitura aqui, pedindo desculpas, dizendo que não iam mais mexer
no córrego”, lembra Rafael.
A tia de Rafael
diz que chamou a polícia por três vezes e como nenhum policial foi até o local,
ela acompanhada do sobrinho se dirigiram até o quartel, sendo informados que o
boletim de ocorrência deveria ser registrado pela polícia ambiental: “eles
estavam ocupados, e falaram que viriam no dia seguinte, até agora nada”.
A polícia ambiental por meio do SD PM André
Luis, afirma que qualquer denúncia é averiguada e se
colocaram à disposição para registrar um boletim ainda que anônimo, caso seja
da vontade dos envolvidos. Sobre o fato de o registro não ter sido efetuado imediatamente
quando procurados por Eliza, André explica que a demanda é grande: “nós
trabalhamos em seis municípios atendendo a várias denúncias, buscamos atender
da melhor forma possível a sociedade, algumas vezes não é possível realizar o
atendimento de denúncia de forma imediata, todavia todas as que são recebidas
pela central, são atendidas”, garante.
O
policial afirma que a PM ambiental somente tomou conhecimento do fato após
serem procurados por nossa reportagem.
A Secretaria de
Obras, por sua vez, afirma que a obra seria de grande utilidade para a os
residentes daquela área e assume falha ao não comunicar os moradores.
Ainda de acordo com
a assessoria de imprensa, a versão dos moradores sobre o relado do motorista de
estar abrindo uma rua no local, não procede: “a Prefeitura
foi ao local apenas para limpar o ribeirão”. Fomos informados ainda que
todas as cercas foram refeitas. Mas, de
acordo com Rafael apenas um arame foi
colocado e que a cerca que existia antes de feita de bambus, mourões não foi
refeita.
No
dia 11 de fevereiro, tia e sobrinho teriam ligado para o número da PM ambiental
diversas vezes sem êxito. A PM nega o fato e afirma que a os turnos são de 24h
ininterruptas e que a central não recebeu
nenhuma ligação ou denúncia na manhã desse dia.
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