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O FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
liberou uma verba no valor de R$164 mil para a construção de uma quadra na
escola estadual Eulália Gomes de Oliveira em Paraisópolis. Porém, o projeto
apresentado pelo MEC de ‘quadra tipo 4’ não atende às necessidades da escola
sendo que o espaço para construção seria de 15 metros, sem
descontar o espaço utilizado para banheiros e palco. Para alguns membros da escola o espaço é insuficiente para
realizar as atividades com classes de até 40 alunos.
No dia seis de
setembro, uma assembléia foi convocada para que a comunidade decidisse entre a
construção ou a devolução da verba. Caso o dinheiro fosse devolvido, a escola
pleitearia outra, apenas para a cobertura do pátio, tornando o espaço físico
para jogo, maior.
Na ocasião,
Henrique, responsável pela empresa vencedora da
licitação apresentou o projeto e os pais,
funcionários e alunos maiores de 18 anos, puderam votar.
Entre os alunos, os três maiores de idade, votarem contra e entre os
pais, de 20, 14 foram a contra e seis a favor. O número de funcionários e
professores não foi informado.
Apesar dos dados, Wagner Alexandre de Oliveira da superintendência regional de
ensino de Itajubá, que esteve presente no anúncio da liberação da verba, mas
não pode comparecer no dia da reunião, afirmou que o número foi insuficiente e
definiu que a obra tivesse início.
A diretora da escola Rosemara, assinou a documentação no dia 10 de
setembro e aguarda a liberação para que a construção comece. O prazo é de 150
dias para conclusão. Ela está satisfeita com a decisão e afirma que foi
democrática permitindo a assembléia.
Por outro lado, professores
e alunos estão descontentes com o resultado. Laura Lagoa, professora de
educação física, solicitou a SRE – Superintendência Regional de Ensino, a lei que
determina o número para tornar a assembléia válida, porém, até o momento não
recebeu: “a construção não é ilegal, mas é imoral”, explica ela. Além disso, também pediu que fosse feita uma
reunião com o colegiado, mas, apenas a assembléia foi realizada.
A decisão de contrariar a posição da comunidade tem
causado mal estar dentro da escola. Apesar de serem contra a construção da
quadra, que segundo alguns professores não beneficiará em nada os alunos, são
obrigados a acatar uma ordem superior. Para eles, a decisão da comunidade está
sendo desrespeitada.
A supervisora da escola e ex diretora, Fátima Souza
compartilha dessa opinião. Para ela além da quadra não ser funcional a decisão
de construção foi precipitada: “tinha que ter mais diálogo e a vontade dos
professores deveria ter sido respeitada”, explica. Ela diz isso com base nos
números: “a maioria dos professores, alunos e funcionários são contra. Só quem
vai utilizar a quadra sabe se ela atende ou não às necessidades”, afirma.
Fátima lembra que existe um projeto de quadra ideal
de aproximadamente R$194 mil que teria sido elaborado e enviado para a
superintendência há alguns anos. A partir dele, a necessidade da quadra passou
a ser analisada. Porém, não se sabe onde parou esse projeto. Ela confirma que o colegiado não foi
convocado e diz que quem sabe com uma posição formal dos membros, a comunidade
teria mais força para dialogar.
A diretora atual, Rosemana Ribeiro, lembra que a quadra poliesportiva professor
Helcias Rocha localizada próxima a escola, está à disposição para uso caso haja
necessidade de um espaço maior para atividades. Para alguns professores esse
fato, confirma a não funcionalidade da construção da quadra, já que o
deslocamento se fará necessário. No entanto, Felipe Toledo, aluno da escola diz
que nunca fez aulas no poli e que em dias de chuva, são dadas atividades
escritas em sala de aula. Mesmo assim ele defende que prefere continuar como
está a ter aulas em espaço tão reduzido.
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segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Superintendência considera número de pais insuficiente e aprova construção de quadra em Paraisópolis
O FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
liberou uma verba no valor de R$164 mil para a construção de uma quadra na
escola estadual Eulália Gomes de Oliveira em Paraisópolis. Porém, o projeto
apresentado pelo MEC de ‘quadra tipo 4’ não atende às necessidades da escola
sendo que o espaço para construção seria de 15 metros, sem
descontar o espaço utilizado para banheiros e palco. Para alguns membros da escola o espaço é insuficiente para
realizar as atividades com classes de até 40 alunos.
No dia seis de
setembro, uma assembléia foi convocada para que a comunidade decidisse entre a
construção ou a devolução da verba. Caso o dinheiro fosse devolvido, a escola
pleitearia outra, apenas para a cobertura do pátio, tornando o espaço físico
para jogo, maior.
Na ocasião,
Henrique, responsável pela empresa vencedora da
licitação apresentou o projeto e os pais,
funcionários e alunos maiores de 18 anos, puderam votar.
Entre os alunos, os três maiores de idade, votarem contra e entre os
pais, de 20, 14 foram a contra e seis a favor. O número de funcionários e
professores não foi informado.
Apesar dos dados, Wagner Alexandre de Oliveira da superintendência regional de
ensino de Itajubá, que esteve presente no anúncio da liberação da verba, mas
não pode comparecer no dia da reunião, afirmou que o número foi insuficiente e
definiu que a obra tivesse início.
A diretora da escola Rosemara, assinou a documentação no dia 10 de
setembro e aguarda a liberação para que a construção comece. O prazo é de 150
dias para conclusão. Ela está satisfeita com a decisão e afirma que foi
democrática permitindo a assembléia.
Por outro lado, professores
e alunos estão descontentes com o resultado. Laura Lagoa, professora de
educação física, solicitou a SRE – Superintendência Regional de Ensino, a lei que
determina o número para tornar a assembléia válida, porém, até o momento não
recebeu: “a construção não é ilegal, mas é imoral”, explica ela. Além disso, também pediu que fosse feita uma
reunião com o colegiado, mas, apenas a assembléia foi realizada.
A decisão de contrariar a posição da comunidade tem
causado mal estar dentro da escola. Apesar de serem contra a construção da
quadra, que segundo alguns professores não beneficiará em nada os alunos, são
obrigados a acatar uma ordem superior. Para eles, a decisão da comunidade está
sendo desrespeitada.
A supervisora da escola e ex diretora, Fátima Souza
compartilha dessa opinião. Para ela além da quadra não ser funcional a decisão
de construção foi precipitada: “tinha que ter mais diálogo e a vontade dos
professores deveria ter sido respeitada”, explica. Ela diz isso com base nos
números: “a maioria dos professores, alunos e funcionários são contra. Só quem
vai utilizar a quadra sabe se ela atende ou não às necessidades”, afirma.
Fátima lembra que existe um projeto de quadra ideal
de aproximadamente R$194 mil que teria sido elaborado e enviado para a
superintendência há alguns anos. A partir dele, a necessidade da quadra passou
a ser analisada. Porém, não se sabe onde parou esse projeto. Ela confirma que o colegiado não foi
convocado e diz que quem sabe com uma posição formal dos membros, a comunidade
teria mais força para dialogar.
A diretora atual, Rosemana Ribeiro, lembra que a quadra poliesportiva professor
Helcias Rocha localizada próxima a escola, está à disposição para uso caso haja
necessidade de um espaço maior para atividades. Para alguns professores esse
fato, confirma a não funcionalidade da construção da quadra, já que o
deslocamento se fará necessário. No entanto, Felipe Toledo, aluno da escola diz
que nunca fez aulas no poli e que em dias de chuva, são dadas atividades
escritas em sala de aula. Mesmo assim ele defende que prefere continuar como
está a ter aulas em espaço tão reduzido.
Sobre a autora
- Carla Barbosa
- Paraisópolis, Minas Gerais, Brazil
- Meu nome é Carla Barbosa, tenho 23 anos, nascida em Paraisópolis - MG e atualmente resido em Santa Rita do Sapucaí- MG. Sou Jornalista e nesse blog você encontra notícias de Paraisópolis e região.
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Zuenir Ventura
"Não viemos à Terra para julgar, nem para prender ou condenar, viemos para olhar e depois contar. Não somos juízes, não somos promotores, somos jornalistas, somos testemunhas de nosso tempo, uma testemunha crítica, não necessariamente de oposição, mas implacavelmente crítica."
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