No dia 27 de
maio, o grupo de teatro ‘Toque de Arte’ comemora oito anos de existência. A
associação cultural sem fins lucrativos tem como denominação o amadorismo.
Atualmente 12 componentes estão aptos a subir aos palcos e constituem a base do
grupo. A coordenação e diretoria ficam por conta de Alessandra Bernardes e
Gerson.
Oficinas de técnicas
teatrais, palhaçaria clássica e pantomima são ministradas para mais 20 novos
alunos que segundo Alessandra em breve estarão “brilhando nos palcos e arenas
de nossa cidade e região”.
O grupo já passou
por dificuldade e se adaptou a falta de estrutura física: “chegamos a ensaiar
debaixo da luz do poste”, lembra ela. E acredite, não é força de expressão. Mas, a equipe não desistiu e hoje têm à
disposição o salão da Escola Estadual Antônio Eufrásio de Toledo, o ginásio,
cedido pelo diretor Cássio Teixeira.
Apesar da
iniciativa e boa vontade, Alessandra diz que sentem falta de uma sede própria:
“um lugar para reunirmos nossos documentos, arquivos, portfólio, equipamentos
de iluminação, sonoplastia, objetos de cena, figurinos e outros, explica a
diretora.
Outro ponto
positivo seria a possibilidade de ministrar oficinas e ensaios aos finais de semana:
“daríamos oportunidade para pessoas que são impossibilitadas de participar de
nossos horários atuais, explica.
Nesses oito anos,
o grupo ‘Toque de arte’ levou alegria e despertou sorrisos em escolas, parques,
entidades sociais, serviços de saúde e educação.
Alessandra
explica que no momento não trabalham com “encomendas”: “uma peça teatral chega
a levar seis meses para ficar pronta, desde a leitura do texto até a
apresentação, portanto não é viável que se dedique tanto tempo para apenas um
espetáculo”, diz ela.
A turma foi
reconhecida recentemente como ‘utilidade pública’ pela Câmara Municipal: “passamos
a receber da Prefeitura Municipal uma verba de subvenção de R$3.000,00 por ano
e agora, com o apoio do Conselho Municipal de Cultura nossa verba foi para
R$12.000,00 anuais”, conta. As verbas auxiliaram na ampliação dos trabalhos,
contratação de workshops, melhoraria de equipamentos entre outros benefícios.
Mas, nem sempre a
tranquilidade financeira fez parte da trajetória do grupo: “no início de nossos
trabalhos até não muito tempo atrás, nós nos reuníamos e tirávamos dinheiro do
próprio bolso para concluirmos um espetáculo.”, lembra Alessandra.
Hoje, melhor
estruturados, o ‘Toque de Arte’, leva arte a e cultura para Paraisópolis e
região, priorizando as classes menos favorecidas: “queremos que todos conheçam
o teatro, assistindo ou apresentando, por isso em nossas apresentações não
cobramos ingresso e quando cobramos o que é raro, o preço é popular, afirma.
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