Mãe e filha passam mal e causa pode ser piolho de cobra

Luana Lopes de sete anos acordou com febre, rosto inchado e coceira no dia 24 de outubro em Paraisópolis. A mãe, Vanda Lopes levou a menina ao Pronto Socorro imediatamente onde foi atendida com urgência e medicada pelo Dr. Ricardo.

De acordo com a prima da vitima Rayzza Lopes, foram receitados medicamentos e duas injeções. A princípio, a família imaginou que pudesse ser alergia à algum alimento, porém, no sábado dia 26, Vanda também acordou com os mesmos sintomas da filha. No mesmo dia, um piolho de cobra foi encontrado no quarto da menina.

Segundo Rayzza, a suspeita da família é que o inseto tenha vindo do terreno ao lado da residência, localizado a Rua Capitão Rafael Tobias Goulart e onde segundo ela, a limpeza não é feita há pelo menos cinco meses.

O assunto tem sido discutido diariamente nas redes sociais em Paraisópolis. Centenas de terrenos descuidados acarretam uma série de problemas para a população que aguardam uma solução por parte dos proprietários ou da Prefeitura Municipal.

No início do mês de outubro, o vereador Barbela se juntou à população e exigiu providências do setor de fiscalização. Na ocasião, o secretário de administração Donizete Carvalho, garantiu que medidas seriam tomadas. Uma notificação seria enviada ao proprietário do terreno e caso os cuidados não fossem tomados, seria aplicada uma multa. Até o momento o procedimento não teve início e a funcionária do setor encontra-se de férias.

Rayzza reside com a família há 16 anos na Rua Capitão Rafael Tobias Goulart: “quando reclamamos na Prefeitura eles não dizem nada, apenas cortam o mato, mas não retiram, o mato fica ali e os bichos e as sujeiras também. Então praticamente nem adianta cortar”, questiona ela. Além de piolhos de cobra a reclamação é por conta de ratos e aranhas que também aparecem com frequência.

            A Prefeitura Municipal foi procurada pela nossa reportagem para explicações do fato no dia 30 de outubro e poucas horas depois enviou uma máquina para retirar o mato e sujeira do terreno em questão. O departamento de obras não se pronunciou até o fechamento dessa edição.