Paraisópolis
recebeu a visita do Delegado Corregedor de Polícia Civil, Pedro Henrique Rabelo
Bezerra que é também Coordenador da Banca Examinadora do DETRAN, na área da 2ª
Delegacia Regional de Polícia Civil, com sede em Itajubá. A vista aconteceu durante
a realização de exames práticos para obtenção da CNH. A comarca de
Paraisópolis atende alunos das cidades de Consolação, Sapucaí Mirim e Gonçalves
e é subordinada à Itajubá que atende outros 14 municípios.
Para o delegado Dr. Pedro
Henrique a vinda da banca para Paraisópolis foi um ganho para o município e
para as cidades vidinhas. Desde agosto de 2009,
os candidatos a motoristas evitam o desgaste da viagem que interfere muitas
vezes no equilíbrio emocional do aluno. Ele afirma que esse deslocamento não é privilégio
para Paraisópolis e nem uma obrigação para a banca, e sim uma necessidade, já
que devido a demanda o município é referência para outras cidades.
Na ocasião o Dr. Pedro Henrique
ressaltou a importância da seriedade dos trabalhos realizados pela auto-escola
São José, responsável pela preparação dos candidatos, que completa 12 anos no
mês de julho. Para reforçar a responsabilidade das auto-escolas, ele aproveita
para explicar a nova resolução do DETRAN, que entrará em vigor em breve: “será
implantado um índice de aprovação mínima para que a auto-escolas continuem
exercendo o serviço de instruir os alunos a serem habilitados. Estabeleceu-se
um limite mínimo 60% de aprovação na prova teórica e na prova prática ainda não
foi definido”, explica. Para ele essa nova regra redobra a preocupação das
auto-escolas na preparação dos alunos.
A não adequação às novas regras
pode acarretar advertências, suspensões e até a cassação da licença anual. O
delegado acredita que será uma via de mão dupla: “o aluno terá mais confiança
na auto-escola que o prepara, pois o mau desempenho dele irá refletir na
própria empresa, já o bom desempenho, beneficia ambos”, afirma.
Um questionamento comum entre os
alunos com relação ao exame é: Por que o aluno não é avaliado diariamente
durante as aulas? O delegado responde: “Logística”. Ele explica que conta com
apenas seis examinadores o que inviabiliza a presença diária para
acompanhamento dos alunos. Apesar disso ele concorda que o fator psicológico é
quase sempre decisivo e a tensão torna-se uma inimiga durante a prova.
O Tenente Diego Marchena Valote,
acompanhou a visita e com base em sua atuação diária na Polícia, afirma que a
falta de responsabilidade dos condutores com as normas de trânsito é o
principal fator causador de problemas: “os alunos absorvem o conhecimento, mas
não colocam em prática”, explica ele. Valote lembra ainda que após ser aprovado
na prova prática, o novo motorista ainda não tem a carteira de habilitação, mas
sim uma permissão para dirigir e deve ficar atendo as normas de trânsito.
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