segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Projeto incentiva crianças a preservar o solo plantando árvores


[Matéria publica pelo Jornal - Gazeta do vale]

O Departamento de Meio Ambiente de Paraisópolis em parceria com a Escola Municipal Bueno de Paiva, concretizou no dia 11 de dezembro, o (PTRF) Projeto Técnico de Reconstrução da Flora, que tem como objetivo plantar árvores em áreas degradadas da região, visando a preservação ambiental. Este evento faz parte do TAC (Termo de ajustamento de conduta), firmado entre a Prefeitura e o Ministério Público.

O local escolhido foi uma área de solo anteriormente mal utilizado, que fica no bairro dos Coqueiros. O local teve algumas áreas de preservação aterradas.

O bairro, embora afastado da cidade, requer muita atenção em virtude de remanescentes florestais e nascentes. Entretanto a preocupação fica por conta da dificuldade em manter as mudas, devido a o surgimento de pragas, ou até em função do roubo das mudas.

Participaram do plantio 56 crianças, alunos da E. Municipal “Bueno de Paiva”, além de quatro professores, e funcionários da prefeitura que auxiliaram no plantio das mudas.

O objetivo do projeto é incentivar e minimizar os impactos ambientais, mostrando às crianças a importância de plantar uma árvore.

Para seleção dos alunos foram priorizadas as estão encerrando o período na escola, sendo que a faixa etária variou de 10 a 12 anos. O evento também serviu como complemento de um projeto de Educação Ambiental, recém encerrado pela escola, (Semeando), onde faltaram segundo organizadores, atividades de campo.

Ao todo foram plantadas mais de 500 mudas de árvores, como: paineiras, araucárias, castanheira, jabuticabeira, goiabeira, hibisco, ingá, jambolão, pau formiga, passarinheira, palmito, Jussara entre outras.

As mudas foram fornecidas pela CEMIG de Furnas e as araucárias pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF).

De acordo com o Engenheiro Ambiental da Prefeitura Municipal, que integrou a organização e participou do evento, o projeto foi lançado na gestão anterior, por Francisco Oswaldo, funcionário da prefeitura, e foi colocado em prática em conjunto com os departamentos de obra, meio ambiente, saúde e educação de Paraisópolis, contando também com o auxilio e monitoramento da Polícia Ambiental.

De início o projeto não contava com a inclusão de crianças. Mas as mesmas foram incorporadas ao projeto, agindo como integração dos alunos para com o Meio Ambiente.

sábado, 12 de dezembro de 2009

ONG de Paraisópolis está inativa há mais de uma ano

[Matéria Publicada pelo Jornal - Gazeta do Vale]

Foi instituída em Paraisópolis, no dia 10 de janeiro de 2005,a ONG Guardiões da Cidadania. Associação civil, sem fins lucrativos cuja finalidade era trabalhar em favor da ética na política e da transparência na Gestão Pública. Realizava um trabalho de levantamento de dados, onde suspeitava haver indícios de corrupção e encaminhava esses dados ao Ministério Público.

A ONG que chegou a ser reconhecida nacionalmente, está inativa à mais de uma ano, segundo Roberto Dimas Pinto, que não integrou oficialmente a ONG, mas participou, ativamente de alguns programas da rádio, "Cidadania Já", que ia ao ar ás quartas-feiras.
Após o falecimento de um dos líderes fundadores, e também o primeiro presidente da ONG, Sidney Alves Monteiro, o restante do grupo ficou sobrecarregado, acrescida também a falta de apoio, um a um foram desistindo, como conta Roberto.
Ainda de acordo com ele, seria muito interessante reativá-la: “Mas o sucesso dela, acredito, depende muito da credibilidade que população a ela atribuir. Isso hoje não é fácil, uma vez que há muitas ONGs envolvidas em corrupção”.

O último presidente da ONG foi Paulo Artur Gonçalves, que colocou seu cargo a disposição, em julho de 2008, visto que, de acordo com o que rege o estatuto, o mandato tem duração de 2 anos, “convoquei eleições e não apareceu nem candidato nem sócio eleitor. Isto posto, suspendi as atividades. Não aceitei convocar assembléia, com qualquer número, para mudar o estatuto e continuar como presidente. A ONG era da sociedade e a alternância no comando é necessária. Eu era presidente da ONG e não a ONG” acrescenta Paulo.

Quando a ONG foi fundada contava com 30 membros, e quando encerrou, restaram apenas 5, sendo que 3 faziam parte da diretoria. Suas reuniões aconteciam na sala 5 do Salão Paroquial todas as terças feiras, onde eram discutidos o conteúdo do programa da rádio "Cidadania Já", eram pautadas também as ações de fiscalização, analisados os resultados das fiscalizações efetuadas, elaboração das representações ao Ministério Publico, entre outros.

Para Paulo Artur, não houve o interesse de ninguém, em assumir a presidência da ONG, pois a maioria dos sócios confundiram a finalidade: “Achavam que era para fiscalizar só o Wagão.” (Ex- Prefeito de Paraisópolis). “Quando eu quis fiscalizar o hospital também começaram as desavenças e debandadas.”

Caso haja o interesse de alguém em reativar a ONG, basta organizar uma chapa e procurar por Paulo Artur. De acordo com ele, estando tudo conforme rege o estatuto, a ONG é reativada, os sócios são readmitidos, são convocadas eleições, a posse é dada e ele ficará somente como sócio.
Foi instituída em Paraisópolis, no dia 10 de janeiro de 2005,a ONG Guardiões da Cidadania. Associação civil, sem fins lucrativos cuja finalidade era trabalhar em favor da ética na política e da transparência na Gestão Pública. Realizava um trabalho de levantamento de dados, onde suspeitava haver indícios de corrupção e encaminhava esses dados ao Ministério Público.
[Matéria Publicada pelo Jornal
A ONG que chegou a ser reconhecida nacionalmente, está inativa à mais de uma ano, segundo Roberto Dimas Pinto, que não integrou oficialmente a ONG, mas participou, ativamente de alguns programas da rádio, "Cidadania Já", que ia ao ar ás quartas-feiras.
Após o falecimento de um dos líderes fundadores, e também o primeiro presidente da ONG, Sidney Alves Monteiro, o restante do grupo ficou sobrecarregado, acrescida também a falta de apoio, um a um foram desistindo, como conta Roberto.
Ainda de acordo com ele, seria muito interessante reativá-la: “Mas o sucesso dela, acredito, depende muito da credibilidade que população a ela atribuir. Isso hoje não é fácil, uma vez que há muitas ONGs envolvidas em corrupção”.
O último presidente da ONG foi Paulo Artur Gonçalves, que colocou seu cargo a disposição, em julho de 2008, visto que, de acordo com o que rege o estatuto, o mandato tem duração de 2 anos, “convoquei eleições e não apareceu nem candidato nem sócio eleitor. Isto posto, suspendi as atividades. Não aceitei convocar assembléia, com qualquer número, para mudar o estatuto e continuar como presidente. A ONG era da sociedade e a alternância no comando é necessária. Eu era presidente da ONG e não a ONG” acrescenta Paulo.
Quando a ONG foi fundada contava com 30 membros, e quando encerrou, restaram apenas 5, sendo que 3 faziam parte da diretoria. Suas reuniões aconteciam na sala 5 do Salão Paroquial todas as terças feiras, onde eram discutidos o conteúdo do programa da rádio "Cidadania Já", eram pautadas também as ações de fiscalização, analisados os resultados das fiscalizações efetuadas, elaboração das representações ao Ministério Publico, entre outros.
Para Paulo Artur, não houve o interesse de ninguém, em assumir a presidência da ONG, pois a maioria dos sócios confundiram a finalidade: “Achavam que era para fiscalizar só o Wagão.” (Ex- Prefeito de Paraisópolis). “Quando eu quis fiscalizar o hospital também começaram as desavenças e debandadas.”
Caso haja o interesse de alguém em reativar a ONG, basta organizar uma chapa e procurar por Paulo Artur. De acordo com ele, estando tudo conforme rege o estatuto, a ONG é reativada, os sócios são readmitidos, são convocadas eleições, a posse é dada e ele ficará somente como sócio.