segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Árvore impede passagem de carreta e vira alvo de reclamações















[Matéria Publicada Pelo Jornal - Tribuna em Minas]

O crescimento desenfreado de uma árvore do tipo, Chorão, plantada a mais de 10 anos sobre uma calçada da rua Bueno de Paiva, no centro de Paraisópolis, esta gerando muita reclamação entre os moradores do local. No dia 27 de julho, o motorista de uma carreta sofreu com o transtorno causado pela árvore. Ao trafegar pela via o motorista foi obrigado a fazer várias manobras. Para que a carreta pudesse passar alguns veículos, que estavam estacionados na rua, foram remanejados do local. Tudo isso porque os galhos do Chorão, que chega tocar na fiação, atrapalhavam a passagem. No dia seguinte o engenheiro florestal, Pedro Souza S. de Paula Ribeiro, esteve no local para acompanhar a poda da árvore, que estava sendo realizada por funcionários da Prefeitura. Mas o trabalho precisou ser paralisado, temporariamente, depois que foi encontrado em um dos galhos, um ninho de pombos. Segundo o engenheiro florestal cortar árvores sem a devida autorização é crime. Quem comete a infração recebe uma multa inicial de R$ 300,00, valor que pode variar dependo do agravante acrescida na multa. Moradores e lojistas do local defendem o corte do Chorão. “Assim que anoitece a árvore tampa a luz do poste, deixando o local perigoso”, reclama um comerciante que prefere não ser identificado. Já os órgãos responsáveis defendem a permanência da espécie na rua e afirmam que uma árvore desse porte não pode ser cortada. Segundo as autoridades o que pode ser feito é a poda frequente, com isso é possível manter os galhos longe da fiação evitando também o bloqueio da luz solar. Segundo dados do IEF (Instituto Estadual de Floresta) os procedimentos relacionados à fiscalização e aplicação de penalidades em Minas Gerais são definidos pelo Decreto 44.844, que estabelece os critérios para atuação dos órgãos que compõem o Sistema Estadual de Meio Ambiente; - Semad, Feam, IEF e Igam, em parceria com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).

Pichação: Vandalismo em locais público e privados


Artigo de opinião:











[Matéria Publicada Pelo Jornal - Tribuna em Minas]


Praças, canteiros, edifícios em construção, bancos de praças e orelhões são os principais alvos de pichação praticada por vândalos. No Brasil, a pichação é considerada vandalismo e crime ambiental, nos termos do art. 65 da Lei 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais).

A ousadia dos “pichadores” está cada vez maior, ultrapassar limites e burlar as leis é um dos principais intuitos dos pichadores. Quanto maior for o monumento ou prédio, a prática fica mais desafiadora e tentadora. Para pichar eles se arriscam, escalam prédios, usam cordas e se apoiam em alambrados e até mesmo em parapeitos.

Ha quem acredite que pichadores e grafiteiros são a mesma coisa. Mas não são. A pichação é feita por amadores, que se utilizam desse meio para simplesmente poluir ambientes públicos e privados. Para isso usam frases de insultos, códigos de gangues para demarcar território e desenhos sem qualquer significado idealizador ou cultural.

O grafite é uma arte dotada de referências. Os grafiteiros tem como fundamento enfatizar protestos e expor opiniões. Com o spray em mãos eles conseguem, com traços e cores fortes, chamar a atenção para seus desenhos e símbolos, sempre são voltados a uma ação social ou cultural.

Em nossa cidade convivemos com outro tipo de vandalismo. Que é mais visível em praças, canteiros, casas e bancos de praças. E não precisa de qualquer material específico, é feito com canetas, pincéis, enfim, e poluem visualmente as áreas de lazer.

Nota-se que as pessoas que escrevem ou rabiscam esses locais, não consideram isso uma poluição, muito menos vandalismo.

Levando em conta os conceitos citados pixar não é considerada liberdade de expressão. E sim um tentado contra o patrimônio. Tendo em vista principalmente, a não concessão do proprietário na maioria das vezes, que é surpreendido por uma “bela” obra de arte na fachada de sua casa.




Brincadeira de mau gosto quase acaba em tragédia na MG295

[Matéria Publicada Pelo Jornal - Tribuna em Minas]

Dois veículos quase perderam o controle, um carro e um ônibus, na MG295, na madrugada de sábado (04). Por volta das 02h30min os veículos seguiam na rodovia quando foram surpreendidos por um bloqueio. Pelo menos cinco placas de sinalização foram arrancadas e jogadas nos dois sentidos da estrada.
O borracheiro Antonio Carlos Barbosa, 44, que passava pelo local, não conseguiu desviar da primeira placa, por causa da forte neblina, e por pouco não perdeu o controle do carro. Antonio contou que no momento em que parou para retirar a placa da pista, um ônibus que também não conseguiu desviar do obstáculo quase perdeu o controle.
O borracheiro seguiu viajem e encontrou mais quatro placas. Para que ninguém se machucasse Antonio retirou-as da rodovia deixando todas no acostamento.
“Estava muito perigoso, as placas estavam nos dois sentidos não dava nem para desviar. Por causa da neblina, se passasse alguém de moto, por exemplo, com certeza não conseguiria se distanciar”, finalizou Antonio.
A policia militar foi avisada e comunicou o fato ao departamento de trânsito.
Até o momento ninguém foi responsabilizado pela brincadeira de mau gosto.

OPIS: Exemplo solidariedade dentro e fora das quadras

[Matéria Publicada Pelo Jornal - Tribuna em Minas]
Embora disputas esportivas seja um grande exemplo de competição, atletas de Paraisópolis mostram mais uma vez que é possível unir esporte e solidariedade. Equipes e colaboradores deixam de lado a rivalidade dos jogos, em uma corrente única, com diversão e alegria, com o único objetivo de ajudar o próximo acima de tudo. Alimentando o desejo de “bater o recorde em solidariedade”, tema da OPIS (Olimpíada de Paraisópolis de Inverno e Solidariedade) desse ano. E foi com este espírito que se iniciou, no dia 13 de julho, o maior evento solidário da região. A abertura oficial da etapa esportiva aconteceu no Ginásio Poliesportivo “Professor Helcias Rocha” e teve até solenidade inspirada nos jogos Olímpicos. Em seguida o handball, que chegou a ficar extinto da OPIS por quatro anos, deu início às disputas. No dia 14, o voleibol foi a primeira modalidade sagrar a entidade campeã, a Casa da Criança levou a melhor, no feminino e no masculino. Na quarta-feira (15), quem compareceu no Poliesportivo se surpreendeu com o futsal feminino. As meninas do Hospital e APAE deram um verdadeiro espetáculo. No jogo da final o título ficou com a equipe do Hospital. No handball feminino, quem se deu bem foi a Casa da Criança, a disputa aconteceu na quarta-feira (15). O torneio de natação e tênis, modalidade nova no calendário esportivo, foi realizado no clube da ADC Delphi. O tênis teve dois primeiros lugares, Casa da Criança e APAE, que também venceram na natação. No estilo livre, a APAE venceu no feminino, e a Casa da Criança no masculino. O Asilo conquistou o primeiro lugar no estilo medley. Domingo, às 14:00h, começou os confrontos na quadra de areia, montada no Ginásio Poliesportivo. A rodada inicial teve futebol e vôlei. Ontem, às 17:30h, teve torneio de peteca mista e às 19:30h futvôlei masculino. Hoje (21), às 17:30h, tem vôlei de areia feminino e às 19:30h o masculino. Amanhã (22), a patir das 17:30h, acontece as finais do futebol de areia feminino e masculino. Por acusa do desfile das entidades, no dia 23, peteca e futvôlei feminino e masculino, nova modalidade de esporte desta edição da OPIS, que seriam realizados nesta quinta-feira foram transferidos para sexta (24), e começam a partir das 17:30h. A gincana será no sábado (25), a partir das 14:00h, em frente a praça da Matriz. A Corrida da Solidariedade e o Soletrando, outras novidades deste ano, serão realizados no domingo (26), dia de encerramento da OPIS. A Corrida da Solidariedade “José Custódio Coimbra”, com percursos de 5km e 10km, terá início às 09:00h. Às 09:30h integrantes das quatro equipes se enfrentam no Soletrando. No momento, a entidade da Casa da Criança, com 135 pontos no placar geral, se mantém na liderança. Em segundo lugar vem o Asilo com 120, seguido da APAE com 110 e Hospital que até agora soma 100 pontos. No domingo sai o resultado oficial, ocasião em que todos saberão qual será a entidade campeã da 11° edição da Olimpíada Paraisopolense de Inverno e Solidariedade. A parte social e festiva do evento começa nesta quinta-feira, 23. Com o desfile de abertura, das quatros entidades, seguido de shows com bandas regionais e queima de fogos. Os shows continuam na sexta-feira com a Banca Carron e no sábado com o grande show da dupla Gian e Giovane.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Esgoto a céu aberto causa infestação de ratos

A cidade de Paraisópolis enfrenta um grave problema de redes de esgoto entupidas, ou mal inutilizadas, que deixam vácuos que servem de moradia para ratos e outros bichos. O crescimento da cidade fez com que sua estrutura não suportasse o esgoto gerado, o que faz com que este corra á céu aberto em vários pontos da cidade, consequentemente gera a infestação de ratos e outras pragas, principalmente nas áreas periféricas.

Segundo dados do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) o esgoto é misturado em pelo menos 70% com a rede fluvial. Apenas 30% do esgoto emitido não têm ligação com a água. O centro da cidade está livre do problema, possui canalização adequada, que é chamado de ETE (estação de tratamento de esgoto).


A vigilância sanitária faz o serviço de manutenção, que é diário, mas que sem uma prevenção torna-se em vão. São utilizados venenos específicos, que tem alto custo para o município, e que segundo Carlos Alberto Venésio Gomes, Técnico em Vigilância Sanitária de Paraisópolis, acaba por não solucionar o problema, por falta de estrutura.


A cidade é dividida em pontos no mapa em concentração de focos: alta, média, baixa e controlada, o que possibilita ao técnico, saber o grau de concentração dos focos de ratos nos locais visitados. E de acordo com o Técnico os pontos mais críticos na cidade localizam-se na Vila São Luis, Vila Água Férrea e Jardim Felicidade, onde o esgoto corre á encontro da água sem nenhum tratamento específico.


Apesar do investimento na construção de coletores, interceptores e emissários ser alto, sanaria o problema por inteiro, segundo Josy Maria Cabral Ribeiro, funcionária da Vigilância Sanitária.


O Diretor do SAAE, José Roberto de Alvarenga, que assumiu a diretoria esse ano, diz não ter muito conhecimento do que foi feito nas gestões anteriores á respeito, mas diz que há um projeto para sanar o problema de infra-estrutura na cidade, que engloba toda a estação de tratamento de água e esgoto, e será feito pelo SAAE em conjunto com a Prefeitura. Cita ainda que a estação de tratamento precisa de receita de ordem nacional, se estimada 20 milhões de reais, o que é inviável para a cidade. Já foi feita a inscrição na secretaria do estado, para a aquisição de verba, e depois de iniciada a obra deve levar de 8 a 10 anos para ser concluída.


“José Roberto Alvarenga afirma não ser o esgoto o principal o motivo da proliferação de ratos na cidade, segundo ele a população é a principal causa.”


De acordo com uma lei federal, até 2017 a obra tem de estar pelo menos iniciada.


Ezequiel Ferreira, morador do bairro Água Férrea, reclama do constante aparecimento de ratos e gambás em sua casa, e afirma: “os agentes colocam o veneno frequentemente, que parecem mais vitaminas para ratos, quanto mais colocam veneno mais aparecem.”


Outra moradora do bairro Vila São Luis, Creunice Ferreira da Silva Barbosa diz que o problema é constante, por mais veneno que coloquem, não diminui a quantidade de ratos, e a cada dia aparecem maiores.


Valdirene Aparecida da Silva Afonso do Bairro Água Férrea, conta que próximo a sua casa, corre um esgoto a céu aberto, onde é possível ver os ratos passeando.